Há quinze anos, no dia de hoje, o meu Natal começou mais cedo. Na Rádio Azul, a apresentar o programa da manhã (07/10h). Acredito que a emissão correu bem e quase estraguei tudo no final, quando - ainda em piloto automático - desejei aos ouvintes, "um Natal cheio de restos". E foi tão sentido o desejo, que provocou ainda mais gargalhadas na estação, semi - deserta.
A Natália Abreu estava de serviço comigo, naquela manhã. E nunca mais se esqueceu. Hoje mesmo publicou no Facebook essa frase "brilhante", reinvindicando como parte integrante do espólio pessoal. Dela, pois claro.
Dou comigo a pensar na importância desses "restos". "Restos" mágicos. Porque restaram. Porque ficaram. Quinze anos depois. Apetece-me abraçar esses "restos" e outros bem mais recentes. Todos os "restos" que restam, que ficam, na memória, no coração. São "restos" que nunca foram... restos. São pedaços da própria vida que a gente recupera, sem nunca ter perdido.E agora sim, "tenha um resto de um feliz Natal!".
Esta frase faz parte do meu espólio de memórias! Pois faz! Como fazem parte do teu espólio as memórias de lançar "fogo à malta", como fazem parte dos nossos espólios esses "restos" que ficaram depois de tantos anos de memórias. A AZUL teve esse dom, o de nos manter agarrados e apaixonados por "restos" de histórias e de lembranças e saudades!
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