09/12/10

Uma história de Natal

Estamos a aproximar-nos da época do Natal e esta história tem de ser contada aqui.
Na redacção da Azul, as escalas eram feitas, nesta época do ano, tendo em conta que quem trabalhava no Natal não trabalhava no Ano Novo ou na Passagem de Ano e vice-versa.
Como eramos uma equipa solidária estas coisas eram sempre decididas "democraticamente" através de um sorteio, mas contando nestes sorteios com a boa vontade de uns e outros.
No ano em questão coube-me a mim e à Adelaide a emissão do dia 25. Passámos a tarde do dia de Natal na rádio. A emissão seguia só até às 21 horas, ou seja, não havia as 24 horas por dia como nos restantes dias do ano.
A redacção e a rádio em geral estavam carregadas de bolo-rei, filhoses, sonhos e outros mimos que nós levavamos e que os ouvintes nos ofereciam. Havia obviamente também uma ou outra garrafita de moscatel, mas tenho de garantir que não foi o moscatel que esteve na origem da despedida da Adelaide no noticiário das 21 horas.
Depois de dar conta da actualidade da cidade, do país e do mundo, a madrinha de metade dos jornalistas que passaram por aquela redacção brinda os ouvintes com o "Desejo de um Bom Natal cheio de restos!"

3 comentários:

  1. O "Natal cheio de restos" foi às 10h da manhã, na despedida do programa da manhã. E a essa hora só tinha mesmo café no estômago. Deves estar a confundir com um outro Natal, ou talvez uma véspera. Afinal, passámos vários natais juntas na rádio ;)

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  2. Talvez! É do DNA! E passei também uma bela manhã de 1º de Janeiro que ainda aqui vou contar! Comecei o ano com um estagiário novo! Foi bonito!!!

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  3. Grande forma de fechar um noticiario, Foi uma grande escola a Radio Azul!

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