25/12/10

"Restos" mágicos

Há quinze anos, no dia de hoje, o meu Natal começou mais cedo. Na Rádio Azul, a apresentar o programa da manhã (07/10h). Acredito que a emissão correu bem e quase estraguei tudo no final, quando - ainda em piloto automático - desejei aos ouvintes, "um Natal cheio de restos". E foi tão sentido o desejo, que provocou ainda mais gargalhadas na estação, semi - deserta.
A Natália Abreu estava de serviço comigo, naquela manhã. E nunca mais se esqueceu. Hoje mesmo publicou no Facebook essa frase "brilhante", reinvindicando como parte integrante do espólio pessoal. Dela, pois claro.
Dou comigo a pensar na importância desses "restos". "Restos" mágicos. Porque restaram. Porque ficaram. Quinze anos depois. Apetece-me abraçar esses "restos" e outros bem mais recentes. Todos os "restos" que restam, que ficam, na memória, no coração. São "restos" que nunca foram... restos. São pedaços da própria vida que a gente recupera, sem nunca ter perdido.E agora sim, "tenha um resto de um feliz Natal!".

1 comentário:

  1. Esta frase faz parte do meu espólio de memórias! Pois faz! Como fazem parte do teu espólio as memórias de lançar "fogo à malta", como fazem parte dos nossos espólios esses "restos" que ficaram depois de tantos anos de memórias. A AZUL teve esse dom, o de nos manter agarrados e apaixonados por "restos" de histórias e de lembranças e saudades!

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