13/09/10

Quinzinho minha p... (meu amor)

Numa das muitas madrugadas, fui surpreendida pelo matraquear do telex, comercial, a meio da noite. A mensagem recebida dizia:: "Estive a ouvir o teu noticiário. Vejo que estás bem melhor da afonia"... Desconhecia o nome do remetente e respondi: "Deve haver confusão. Eu não estive afónica", e de imediato: "Tens muita graça. Ontem dizias estar afónica. Também já não te lembras dos telexes que me mandaste na noite passada, das coisas que escreveste... certo?".
Na noite passada, estava em casa a dormir. A troca de telexes intensificou-se e finalmente percebi que alguém tinha escrito ao rapaz, em meu nome, prosas - um bocadinho - tórridas. E para prevenir o entusiasmo do rapaz, quem escreveu em meu nome, acrescentou que eu estava afónica.
Na mudança de turno, acusei a Luisa Barata de ter sido a autora da brincadeira. Ela negava, quase chorava e eu, já estava com vontade de a brindar com um "palavrinho" quando me apercebi da expressão deliciada do Herrera. Ainda assim, inocentemente, disse-lhe: "Já viste a m... que fizeram? O gajo está todo convencido que fui eu. Que m...".
Continuei a desfiar o dicionário vernáculo e quando voltei a olhar para o Quinzinho, reparei que a custo tentava disfarçar o riso... percebi tudo e chamei-lhe o "palavrinho" destinado à Luisa!

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